Supernova é o nome dado aos corpos celestes surgidos após as explosões de
estrelas (estimativa) com mais de 10
massas solares, que produzem objetos extremamente brilhantes, os quais declinam até se tornarem invisíveis, passadas algumas semanas ou meses. Em apenas alguns dias o seu brilho pode intensificar-se em 1 bilhão de vezes a partir de seu estado original, tornando a estrela tão brilhante quanto uma galáxia, mas, com o passar do tempo, sua temperatura e brilho diminuem até chegarem a um grau inferior aos primeiros.
A explosão de uma supernova pode expulsar para o espaço até 90% da
matéria de uma
estrela. O núcleo remanescente tem massa superior a 1,5 massas solares, a
Pressão de Degenerescência dos
elétrons não é mais suficiente para manter o núcleo estável; então os
elétrons colapsam com o núcleo, chocando-se com os
prótons, originando
nêutrons: o resultado é uma estrela composta de
nêutrons, com aproximadamente 15 km de diametro e extremamente densa, conhecida como
estrela de nêutrons ou
pulsar. Mas, quando a massa desse núcleo ultrapassa 3 massas solares, nem mesmo a
Pressão de Degenerescência dos
nêutrons consegue manter o núcleo; então a estrela continua a se colapsar, dando origem a uma
singularidade no espaço-tempo, conhecida como
buraco negro, cuja
velocidade de escape é maior do que a velocidade da luz. Uma supernova foi descoberta 20 vezes mais brilhante em seu pico do que a luz combinada de 100 bilhões de estrelas da galáxia
Via Láctea, tornando-a a supernova mais brilhante já observada até 2016. Atualmente, são utilizadas como velas-padrão para estudos da expansão do universo, técnica similar à utilizada por
Edwin Hubble com
cefeidas, mas, com eficiência muito maior, pois o brilho das Supernovas é bem maior.